Em memória de

Mateus Santos dos Santos

22/09/1999
16/09/2025

Você sempre será o nosso ótimo amigo, amor, filho e irmão!

História
Memórias
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Mateus Santos dos Santos

“Lembra de quando eu ficava acordado até tarde esperando, só para ganhar um beijo de boa-noite antes de dormir?” A letra de uma música nunca fez tanto sentido. Você não tem noção do quanto queríamos te abraçar agora neste momento. Você nos presenteou com os seus 25 anos, 11 meses e 25 dias. Sabemos o quanto foi corajoso e forte, estamos orgulhosos de você. Nós só ganhamos no tempo em que esteve conosco, se pudéssemos viveríamos tudo outra vez. Está tudo bem agora, você descansou. A dor maior fica para quem permanece aqui na terra, porque a saudade chega sufocando o coração. Você nos mostrou que a amizade verdadeira vai além dos bens materiais, que o amor verdadeiro transcende a vida. Você sempre enxergou além dos que as pessoas poderiam oferecer. Trocaríamos qualquer luxo por um momento simples com você. Seu jeito acolhedor e afetuoso sempre nos ensinou que podemos ser nós mesmos. Você se entregava por inteiro - pelos amigos, pela família, por alguém no sinal de trânsito ou no ponto de ônibus. Você era apaixonado pelos pais, pelos irmãos e pelos amigos. O seu carisma inquestionável fazia com que todos instantaneamente se encantassem por você. Nosso “gurizinho”, você nos deixou memórias inesquecíveis. Lembra de quando acordava escutando Giulia Be e Miley Cyrus no último volume, de andar de "bike" nos dias ensolarados na orla do Guaíba com a caixinha de som, dos réveillons e verões em Imbé e Magistério, dos finais de semana de inverno assistindo os filmes de comédia, ficção científica e até de terror embaixo das cobertas comendo pipoca. Você amava curtir o seu apartamento - a sua “casinha”. Virava as noites jogando o Playstation, assistia os filmes da Disney incansavelmente e maratonava séries como Friends, Grey's Anatomy, Naruto, The Last Of Us, You entre tantas outras. Você sempre foi apaixonado por Naruto e pelo Stitch. O fato é que ambos são apaixonantes assim como você. Lembra que você sonhava em conhecer a Disney. Com você tudo funcionava diferente, você criava a sua própria linha do tempo como a Wanda Maximoff. Você também adorava uma festinha e hoje tantos lugares mesmos cheios parecem vazios: Amplo, Cabaret, Clube Glória, Galeria 304, Liberty, Magestic Drink, Tabu, Vitraux - sem contar o Moving Festival. E o Halloween de 2024 ao som de "São Paulo" feat do The Weeknd com a Anitta, aquela noite foi surreal. Sentimos falta de receber as suas figurinhas e memes, e como você amava o macaquinho prego. Você até conseguiu encontrar um boné com esta figura que se identificava tanto. Até parece que foi feito sob medida para você. E a gatinha Lua, sua companheira, tenha certeza de que ela sente a sua falta e quando ela também fizer a passagem irá te encontrar aí no céu. Olhe por nós aí de cima, porque daqui nunca vamos te esquecer. A sua falta é tão grande que a saudade, às vezes, chega a apertar. Mas nestes dias a gente procura lembrar do seu sorriso - como era lindo. E são as lembranças dos nossos momentos incríveis que nos fortalecem. Você se foi, mas vive para sempre dentro dos nossos corações. O amor é um laço invisível que nem o tempo e o universo desfazem. Você foi o adeus mais difícil, e como dói saber que te perdemos para sempre. Parte de nós entende a sua partida, e a outra parte morre de saudades. Eu tenho medo de te esquecer. É estranho estar aqui sem você. A verdade é essa: a dor vai mudando de forma. No começo, ela rasga. Depois, ela queima. Hoje ela só pesa. De um jeito mais discreto. De um jeito que dá pra carregar. E isso, por mais alívio que traga, assusta. Porque parece traição. Parece que estou indo embora de você. Quando, na verdade, é só a vida me puxando pelos ombros. Me dizendo: vai. Mesmo com o buraco. Mesmo com a falta. Eu não te esqueço. Mas às vezes esqueço de sentir. E me culpo por isso. Como se fosse obrigação doer todo dia. Como se a saudade só fosse legítima se doesse como no primeiro dia. São os detalhes que mais me desesperam. Porque o tempo rouba sutil. Roubando de mim o que ainda era seu. Mas aí, sem aviso, você volta. Volta no meu gesto. Na minha escolha. Num sonho. Ou num silêncio que só você saberia decifrar. E quando isso acontece, eu não me sinto mais traidora por estar vivendo. Sinto que, de algum modo, estou vivendo com você. Por você. Através de você. Porque o amor muda de lugar. Mas não acaba. Em mim. Isso não é um adeus, e sim um até logo. A gente se vê aí no céu gurizinho. Saibas que te amaremos além do universo.

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