Em memória de

Armando e Maria Donizete

03/10/1953
09/04/2024

“Uma história que nos ensina que o amor não é sobre perfeição, mas sobre escolher amar todos os dias, envelhecer juntos e segurar a mão um do outro até o final!”

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Armando e Maria Donizete

* Armando Vieira de Morais, nasceu no dia 03/10/1953, faleceu no dia 09/04/2024. * Maria Donizete Vieira de Morais, nasceu no dia 23/10/1959, faleceu no dia 11/04/2024. Se casaram em 1980, tiveram dois filhos, dois netos, um genro e uma nora. Juntos criaram a família dentro da doutrina religiosa, sempre baseados na fé cristã. Dete (apelido carinhoso dado por sua neta), foi funcionária pública da Rede Municipal por 35 anos, mulher de um coração gigante, adorada por todos. Dizíamos que o seu maior adjetivo era ser "orante", os problemas de todos eram também os seus. Foi impecavelmente uma excelente, amorosa e dedicada esposa, mãe, sogra e avó, tinha o melhor colo, o melhor cheiro e o carinho mais amoroso. Ela diariamente era a primeira a nos enviar o seu bom dia. Sempre tão preocupada que em seu leito de morte se encontrava atenta perguntando pelos seus oito irmãos e seu sobrinho que estava a se recuperar de um acidente. Nanô (apelido carinhoso dado por sua cunhada caçula e adotado por sua neta), um homem de fé, sempre muito reservado, silencioso, mas com um olhar que dizia muito. Sempre com sua fiel companheira - a Bíblia Sagrada - embaixo do braço. Ele sempre tinha uma passagem bíblica que acalmava, aconselhava, mudava o dia do irmão e muitas vezes trazia um consolo. Um pai muito rígido, que tinha uma forma diferente de demonstrar todo seu carinho, amor e sempre foi muito brincalhão. Foi com os seus diversos nãos que nos tornamos pessoas de família, honestos, trabalhadores, filhos honrados. Toda essa carcaça de homem duro, fechado era para esconder toda a sua fragilidade. Ele fez por nós o impossível dentro das suas condições. Os nossos pais estiveram ao nosso lado em todos os momentos, tanto nos bons, quanto nos ruins. Curtiram muito os seus netos que eram as suas maiores alegrias. Tivemos os melhores pais, tementes a Deus e cumpridores de suas doutrinas. Sempre com Deus a frente de tudo, na madrugada do dia 09/04/2024 o meu querido pai ouvia um louvor e a minha querida mãe rezava o terço da Misericórdia quando um carreteiro alcoolizado ceifou as suas vidas. A saudade, a falta e os "bons dias" da nossa mãe nos deixou um vazio inexplicável, mas temos a certeza que quando chegar a nossa hora de descanso lá estarão os dois de braços abertos a nos esperar. A ausência machuca muito, é de enlouquecer, mas o amor que temos nos mantém de pé, cuidando da nossa família e seguindo os ensinamentos deixados por eles. "Com amor eterno, filhos, genro, nora e netos".